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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Jesus continua a rezar por nós mostrando ao Pai as suas chagas – o Papa na missa desta segunda-feira

2013-10-28 Rádio Vaticana

Jesus continua a rezar e a interceder por nós, mostrando ao Pai o preço da nossa salvação que são as suas chagas. O Papa Francisco na sua homilia na Casa de Santa Marta na manhã desta segunda-feira colocou no centro da sua reflexão a passagem do Evangelho em que Jesus reza toda a noite antes de escolher os doze apóstolos. Segundo o Santo Padre são as três relações de Jesus: Jesus com o Pai; Jesus com os Apóstolos e Jesus com a gente. Jesus rezava ao Pai pelos Apóstolos e pela gente:
“É o intercessor, aquele que reza, e reza a Deus connosco e perante nós. Jesus salvou-nos, fez esta grande oração, o seu sacrifício, a sua vida, para salvar-nos, para justificar-nos: somos justos graças a Ele. Agora foi-se e reza. Mas Jesus é um espírito? Jesus não é um espírito! Jesus é uma pessoa, é um homem, com carne como a nossa, mas na glória. Jesus tem as chagas nas suas mãos, nos seus pés, no seu lado e quando reza mostra ao Pai este preço da justificação e reza por nós como se dissesse: Mas Pai que não se perca isto!”
“Num primeiro tempo, Ele fez a redenção, justificou-nos a todos: mas agora o que é que faz? Intercede, reza por nós. Eu penso naquilo que terá sentido Pedro quando renegou Jesus e depois ao olhar para Ele chorou. Sentiu que aquilo que Jesus tinha dito era verdade: tinha rezado por ele e por isso podia chorar, podia arrepender-se. Tantas vezes, entre nós dizemos: Reza por mim! Preciso disso, tenho tantos problemas, tantas coisas, reza por mim. E isto é bom, porque nós irmãos devemos rezar uns pelos outros.”

A Jesus devemos confiar os nossos problemas e a nossa vida - disse o Papa Francisco – que afirmou que o Senhor reza ao Pai mostrando as suas chagas que são o preço da nossa justiça:“Ele reza por mim; Ele reza por todos nós e reza corajosamente porque mostra ao Pai o preço da nossa justiça: as suas chagas. Pensemos muito nisto e agradeçamos ao Senhor. Rezemos por termos um irmão que reza connosco, por nós e intercede por nós. E falemos com Jesus dizendo: Senhor tu és o intercessor, Tu salvaste-me e justificaste-me. Mas agora reza por mim. É confiar os nossos problemas, a nossa vida, tantas coisas a Ele, para que Ele os leve ao Pai.” (RS).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Papa: a Igreja faz apelo às artes para dar expressão à beleza da fé

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu no final da manhã deste sábado, 19, membros do Patrons of the Arts dos Museus Vaticanos por ocasião de sua peregrinação a Roma que marca os 30 anos de fundação. Modernos mecenas do nosso tempo, os Patronssão um comunidade internacional de benfeitores que há 30 anos exprime a sua paixão pela Cultura, Arte e Fé através da realização de projetos de conservação e restauração de obras-primas conservadas nos Museus Vaticanos.
No discurso aos membros presentes nesta manhã no Vaticano, o Papa Francisco agradeceu a contribuição dada para a restauração de numerosos tesouros de arte conservados nos Museus Vaticanos.
O nascimento dos Patrons of the Arts dos Museus do Vaticano foi inspirado não só por um sentimento louvável de co-responsabilidade pela herança de arte sacra que a Igreja possui, mas também pelo desejo de dar continuidade aos ideais espirituais e religiosos que levaram à criação das coleções pontifícias.
Em todas as épocas – disse o Papa -, a Igreja apelou às artes para dar expressão à beleza de sua fé e proclamar a mensagem evangélica da magnificência da criação de Deus, da dignidade do homem, criado à sua imagem e semelhança, e do poder da morte e ressurreição de Cristo levar redenção e renascimento a um mundo marcado pela tragédia do pecado e da morte.
Os Museus do Vaticano, com a sua história única e rica - continuou Francisco -, oferecem aos inúmeros peregrinos e visitantes que vêm a Roma a oportunidade de conhecer esta mensagem por meio de obras de arte que dão testemunho das aspirações espirituais da humanidade, dos sublimes mistérios da fé cristã e da busca da beleza suprema, que encontra a sua origem e a sua realização em Deus
Queridos amigos, - finalizou o Papa –, o seu apoio às obras de arte dos Museus do Vaticano possa sempre ser um sinal de sua participação interior na vida e na missão da Igreja. Possa também ser expressão da nossa esperança na vinda daquele reino cuja beleza, harmonia e paz são a espera de cada coração humano e a inspiração das maiores aspirações artísticas do gênero humano. (SP)

Papa aos luteranos: pedir perdão reciprocamente e avante com o diálogo ecumênico

Cidade do Vaticano (RV) – “Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal que causaram uns aos outros e pelas culpas cometidas diante de Deus, e invocar “o dom da unidade”; “as dificuldades não faltam e não faltarão e serão necessários, paciência, diálogo, e compreensão recíproca”! Foi o que disse o Papa Francisco, recebendo em audiência nesta manhã, no Vaticano, uma delegação da Federação Luterana Mundial e os membros da Comissão luterano-católico para a Unidade.
“O ecumenismo espiritual constitui a alma do nosso caminho em direção da plena comunhão, e nos permite provar já agora qualquer fruto, ainda que imperfeito”, disse o Santo Padre, acrescentando:
“Na medida em que nos aproximamos com humildade de espírito ao Nosso Senhor Jesus Cristo, estamos certos de nos aproximarmos também entre nós e na medida que invocaremos do Senhor o dom da unidade, podemos estar certos de que Ele nos tomará pela mão e Ele será o nosso guia. É preciso deixar-se tomar pelas mãos do Senhor Jesus”.
O Papa Francisco congratulou-se ainda com o fato de ter sido publicado recentemente, em vista da comemoração dos 500 anos da Reforma, um texto da Comissão luterano-católica para a unidade intitulado “Do conflito à comunhão. A interpretação luterano-católica da Reforma em 2017”.
Olho com profunda gratidão a Jesus Cristo, aos numerosos passos que as relações entre luteranos e católicos deram nas últimas décadas, explicou o Papa, sublinhando que isso foi possível “não só através do diálogo teológico, mas também através da colaboração fraterna em vários âmbitos pastorais e, sobretudo, no compromisso a prosseguir no ecumenismo espiritual.
“Sabemos bem – como várias vezes nos recordou Bento XVI – que a unidade não é primariamente fruto do nosso esforço” – finalizou o Papa Francisco -, “mas da ação do Espírito Santo ao qual é necessário abrir os nossos corações com confiança para que nos conduza pelas estradas da reconciliação e da comunhão”. (SP)

Francisco na missa matutina: "A ganância destrói as relações. O dinheiro é importante para ajudar os outros"


Cidade do Vaticano (RV) - A ganância, pensar só no dinheiro destrói as pessoas, destrói as famílias e as relações com os outros: foi o que disse o Papa esta manhã durante a Missa na Casa Santa Marta. O convite não é escolher a pobreza em si mesma, mas utilizar as riquezas que Deus nos dá para ajudar quem precisa.

Comentando o Evangelho do dia, em que um homem pede a Jesus que ajude a resolver uma questão de herança com o seu irmão, o Papa fala sobre a nossa relação com o dinheiro:
Isso é um problema de todos os dias. Quantas famílias destruídas vemos pelo problema do dinheiro: irmão contra irmão; pai contra filho... E esta é a primeira consequência desse atitude de desejar dinheiro: destrói! Quando uma pessoa pensa no dinheiro, destrói a si mesma, destrói a família! O dinheiro destrói! É assim ou não? O dinheiro é necessário para levar avante coisas boas, projetos para desenvolver a humanidade, mas quando o coração só pensa nisso, destrói a pessoa.
Jesus conta a parábola do homem rico, que vive para acumular “tesouros para si mesmo e não é rico para Deus”. A advertência de Jesus é para manter-se diante de toda cupidez:
É isso que faz mal: a cupidez na minha relação com o dinheiro. Ter mais, mais e mais… Isso leva à idolatria, destrói a relação com os outros! Não o dinheiro, mas a atitude que se chama ganância. Esta ganância também provoca doença… E no final – isso é o mais importante – a cupidez é um instrumento da idolatria, porque vai na direção contrária àquela que Deus traçou para nós. São Paulo nos diz que Jesus Cristo, que era rico, se fez pobre para nos enriquecer. Este é o caminho de Deus: a humildade, o abaixar-se para servir. Ao invés, a cupidez nos leva para a estrada contrária: leva um pobre homem a fazer-se Deus pela vaidade. É a idolatria!
Por isso – prossegue o Papa –, Jesus diz coisas tão fortes contra esta atitude de posse em relação ao dinheiro. Ele nos diz que não se pode servir a dois senhores: ou a Deus ou ao dinheiro. Diz que não devemos nos preocupar, pois o Senhor sabe do que precisamos, e nos convida “ao abandono confiante no Pai”. O homem rico da parábola continua a pensar somente nas riquezas, mas Deus lhe diz: “Insensato, esta noite ser-te-á reclamada a alma!”. “Esta estrada contrária a de Deus – conclui o Papa – é uma insensatez, que nos leva para longe da vida, destrói qualquer fraternidade humana”:
O Senhor nos ensina qual é o caminho: não é o caminho da pobreza pela pobreza. Não! É o caminho da pobreza como instrumento, para que Deus seja Deus, para que Ele seja o único Senhor! Não o ídolo de ouro! E todos os bens que temos, o Senhor nos dá para que levemos avante o mundo, a humanidade, para ajudar os outros. Que fique hoje no nosso coração a Palavra do Senhor: ‘Cuidado e mantenham distância de toda cupidez, porque mesmo que alguém viva na abundância, a sua vida não depende daquilo que possui’.

Papa no Angelus: “A luta contra o mal é dura e longa, requer paciência e resistência”

Cidade do Vaticano (RV) – “A luta contra o mal é dura e longa, requer paciência e resistência”: foi o que recordou o Papa Francisco, na alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro. “Assim – explica o Santo Padre – há uma luta que deve ser levada avante todos os dias. Deus está ao nosso lado, a fé n’Ele é a força, e a oração é a expressão da fé”.
Inspirando-se na parábola da viúva que pede com insistência a um juiz desonesto para ter justiça, o Papa observa:
“Clamar dia e noite” a Deus! Impressiona-nos esta imagem da oração. Mas vamos nos perguntar: por que Deus quer isso? Ele já não conhece as nossas necessidades? Que sentido tem “insistir” com Deus? Esta é uma boa pergunta, que nos faz aprofundar um aspecto muito importante da fé: Deus nos convida a rezar com insistência não porque não sabe do que precisamos, ou porque não nos ouve. Pelo contrário, Ele ouve sempre e sabe tudo sobre nós, com amor.
No nosso caminho cotidiano, - continuou o Papa Francisco, especialmente nas dificuldades, na luta contra o mal fora e dentro de nós, o Senhor está ao nosso lado; nós lutamos com ele ao lado, e a nossa arma é precisamente a oração, que nos faz sentir a sua presença, a sua misericórdia, a sua ajuda.
Mas a luta contra o mal é difícil e longa, exige paciência e resistência - como Moisés, que tinha que levantar os braços para fazer vencer o seu povo (cf. Ex 17,8-13 ) . É assim: há uma luta que deve continuar a cada dia; Deus é o nosso aliado, a fé n’Ele é a nossa força, e a oração é a expressão da fé.
Por isso, Jesus nos garante a vitória, mas pergunta: "O Filho do homem quando vier, encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18:08 ). Se se apaga a fé, se se apaga a oração, e nós caminhamos nas trevas, nos perdemos no caminho da vida, disse o Papa.
Francisco continuou dizendo que devemos aprender da viúva do Evangelho a rezar sempre, sem se cansar:
“Era notável esta viúva! Ela sabia lutar pelos seus filhos! E penso em tantas mulheres que lutam por sua família, que rezam, que não se cansam jamais. Uma recordação, hoje, todos nós, a essas mulheres que com o seu comportamtento nos dão um verdadeiro testemunho de fé, de coragem, um modelo de oração. Uma recordação a elas! Rezar sempre, mas não para convencer o Senhor com a força da palavras! Ele sabe melhor do que nós do que precisamos! A oração perseverante é ao invés a expressão de fé em um Deus que nos chama a lutar com ele, cada dia, cada momento, para vencer o mal com o bem”.
Após a oração do Angelus o Papa Francisco recordou que neste domingo comemoramos o Dia Mundial das Missões. Qual é a missão da Igreja, perguntou? Difundir em todo o mundo a chama da fé, que Jesus acendeu no mundo: a fé em Deus, que é Pai, Amor, Misericórdia. O método da missão cristã – acrescentou - não é fazer proselitismo, mas o da chama compartilhada que aquece a alma.
O Pontífice agradeceu a todos aqueles que, através da oração e da ajuda concreta apóiam o trabalho missionário, em especial, a preocupação do Bispo de Roma pela difusão do Evangelho.
“Neste dia estamos próximos a todos os missionários e missionárias, que trabalham muito sem fazer barulho, e dão a vida. Como a italiana Afra Martinelli, que trabalhou por muitos anos na Nigéria: dias atrás, foi assassinada, num assalto; todos choraram, cristãos e muçulmanos. Ela proclamou o Evangelho com a vida, com o trabalho que realizou, um centro de educação; assim espalhou a chama da fé, combateu o bom combate!”
Em seguida o Santo Padre recordou Stefano Sándor, que neste sábado foi beatificado em Budapeste. “Ele era um salesiano leigo, exemplar no serviço aos jovens, no oratório e na educação profissional. Quando o regime comunista fechou todas as obras católicas, - disse o Papa - ele enfrentou a perseguição com coragem, e foi morto aos 39 anos. Vamos nos unir à ação de graças da Família Salesiana e da Igreja húngara.
O Santo Padre expressou ainda sua proximidade às populações das Filipinas atingidas por um forte terremoto, e convidou todos a rezarem por aquela “querida nação, que recentemente sofreu diversas calamidades”.
O Papa Francisco saudou também os jovens que deram vida à manifestação “100 metros de corrida e de fé”, promovida pelo Pontifício Conselho para a Cultura, recordando que “o crente é um atleta do espírito”!
Nas saudações conclusivas saudou o grupo de oração “Raio de Luz”, do Brasil e as Fraternidades da Ordem Secular Trinitária (SP)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

OS ÚLTIMOS DIAS DE PONTIFICADO DE BENTO XVI

Reportagens e entrevistas sobre os últimos dias de pontificado do Papa Bento XVI

As palavras do Papa Bento XVI lidas em latim no dia 11 de fevereiro.
Caríssimos Irmãos,
convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para  administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste acto, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.
BENEDICTUS PP XVI

Igreja no Brasil promove Coleta Missionária no domingo, 20 de outubro

Brasília (RV) - No ano em que a Igreja no Brasil dá destaque especial para a evangelização da juventude, a Campanha Missionária, realizada neste mês de outubro, também enfatiza o dinamismo dos jovens.
Com o lema "A quem eu te enviar, irás" (Jr 1, 7b), a Coleta Missionária se realiza em todas as comunidades no Dia Mundial das Missões, celebrado no próximo domingo, 20 de outubro.
"Estes recursos são importantes: uma pequena parte fica para a organização da Campanha e a manutenção das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a maior parte é enviada ao Fundo Mundial de Solidariedade, em Roma, que financia projetos de ajuda a missões em todo mundo, especialmente na Ásia e na África. São projetos como sustento de dioceses, manutenção de seminários, obras sociais e assistência aos missionários", disse o diretor nacional das POM, Pe. Camilo Pauletti.
A organização da Campanha no Brasil é de responsabilidade das POM em parceria com duas Comissões Episcopais da CNBB: Ação Missionária e Amazônia. Os subsídios foram enviados para as comunidades de todo o país: 190 mil livretos da novena missionária; 22 mil DVD’s com testemunhos; 8 milhões de folhetos com orações para as missas dominicais; 11 milhões de envelopes para a coleta.
"A Igreja é por sua natureza missionária. A campanha deseja recordar essa dimensão", afirmou o Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, Dom Sérgio Braschi.
"Pelo batismo e pela Crisma, somos ungidos para levar o Evangelho, levar a missão de Jesus. Essa campanha quer nos comprometer, de uma maneira concreta, no apoio aos missionários além fronteiras", concluiu. (MJ/CNBB)

Presidente palestino, recebido por Francisco no Vaticano, reafirma intenção de paz

Cidade do Vaticano (RV) - “Espero assinar com esta caneta o Acordo de Paz com Israel”. Foi o que disse o Presidente do Estado Palestino, Abu Mazen, ao Papa Francisco durante a audiência da manhã desta quinta-feira, 17, no momento da troca de presentes.
Após o encontro particular de 25 minutos, o Pontífice doou a Abu Mazen uma caneta que retrata a coluna de Bernini, no Altar das Confissões, na Basílica de São Pedro, e disse: “Com certeza o Sr. deve assinar muitas coisas!”.
E Mazen respondeu que espera assinar com esta caneta o acordo de paz com Israel. A este ponto, o Papa acrescentou: “Em breve, em breve”.
A audiência foi na Sala da Biblioteca, no Vaticano, e teve um intérprete do árabe para o italiano. Em seu primeiro encontro com o Papa Bergoglio, Abu Mazen estava acompanhado por uma delegação de 13 pessoas, duas das quais mulheres, o Prefeito de Belém e o embaixador palestino junto à Itália.
Abu Mazen convidou o Papa a visitar a Terra Santa. Ele mesmo o revelou a Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados, depois da audiência com o Papa. Despedindo-se de Dom Mamberti, Abu Mazen observou “que foi um prazer conhecer o Pontífice e que o convidou à Terra Santa”.

Por que era necessário que o Papa Francisco consagrasse de novo o mundo à Virgem Maria?



O Presidente Internacional do Apostolado Mundial de Fátima, Prof. Américo López Ortiz, explicou o motivo que teria levado o Papa Francisco a consagrar o mundo ao Imaculado Coração de Maria, repetindo o gesto que o Beato João Paulo II teve em 1984.

Em 13 de outubro o Papa Francisco renovou a consagração do mundo à Virgem, aniversário da sexta aparição de Fátima, na Praça de São Pedro do Vaticano diante da imagem original de Nossa Senhora de Fátima levada da Capela das Aparições situada em Fátima, Portugal.

O perito explicou que esta nova consagração do Papa Francisco não anula a que fez o Beato João Paulo II, mas a renova.

Para López, embora esta consagração seja permanente, o mundo requeria de sua renovação porque segundo a humanidade "precisa recarregar as baterias da graça e misericórdia para enfrentar os tremendos desafios da história".

Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, o perito afirmou que com a consagração "se invoca o Espírito Santo para que este nos traga um Novo Pentecostes Mariano, uma nova primavera para a Igreja, onde a Igreja descubra a sua verdadeira vocação humilde e simples de atrair os homens e mulheres a Jesus Cristo, nosso Salvador e Senhor".

O Beato João Paulo II consagrou pela primeira vez o mundo à Virgem de Fátima, em 25 de março de 1984. Com a nova consagração, Francisco pediu ao Senhor a paz do mundo e a unidade da Igreja Universal, assim como a conversão dos pecadores e o triunfo do bem sobre o mal.

López explica que o papel da Virgem "é o de refletir a luz do sol radiante que é seu Filho; é como a lua, que reflete a luz solar, não produz luz própria".

A Virgem "é o orgulho da nossa raça humana, a chamada bem-aventurada por todas as gerações, a que guardava todas essas coisas maravilhosas do seu Filho Jesus Cristo no seu Coração. É filha do Pai Eterno, mãe do Filho Redentor do mundo e esposa do Espírito Santo. Ninguém tem esta relação particular com cada pessoa da Santíssima Trindade", assegurou.

O perito insistiu no ato de "consagrar", que significa "entregar, oferecer, encomendar".

"É entregar a Deus a nossa existência, passada, presente e futura, para que disponha dela segundo seus desígnios amorosos e providentes. É nos colocar nas mãos de Deus e nos abandonar ao seu amor providente".

"Em tempos de crise, de grandes provas e perigos, a Igreja recorre através da sua cabeça visível, o Vigário de Cristo na terra, o Papa, ao remédio sugerido pela Virgem em Fátima para conscientizar o mundo da necessidade de conversão e penitência, da necessidade de um novo espírito de renovação, de transformação das estruturas corruptas e pecaminosas para criar uma civilização de amor", acrescentou.

A Mensagem de Fátima "é como a medicina exata que necessitamos"

A Mensagem de Fátima "é como a medicina exata que necessitamos para superar os males de nosso tempo, para prevenir males ainda maiores, para resgatar o Evangelho de Cristo e gravá-lo nos corações para nunca mais perdê-lo. Por isso o consideramos o instrumento ideal para a Nova Evangelização", manifestou.

Nas suas aparições, a Virgem em Fátima prometeu a salvação das almas, uma nova era de paz, de unidade e de fortaleça para a Igreja Universal, através da comunhão reparadora dos primeiros sábados do mês por cinco meses consecutivos, a confissão mensal, a meditação do Santo Terço por quinze minutos fazendo-lhe companhia com intenção de desagravar o seu Coração Imaculado.

Para López o triunfo da Virgem Maria sobre o mal já começou, mas é um processo "difícil, gradual e trabalhoso" que necessita de nossa correspondência com a graça e misericórdia de Deus.

O triunfo da Virgem "pode crescer e estender-se, pode diminuir e esgotar-se pelo pecado; pode adiantar-se ou pode atrasar-se, segundo o livre-arbítrio humano. Mas isso sim, chegará com força e o nosso trabalho é que chegue logo e que seja imenso, graças à correspondência dos homens e mulheres de boa vontade com a graça do Céu", concluiu López.

Fonte: ACI Digital

Frei Galvão: Novena e Festa do primeiro Santo brasileiro



A Novena e Festa do primeiro Santo brasileiro, Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, será celebrada também no Santuário que leva seu nome, a partir desta quarta-feira, 16, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo.
A novena em preparação a festa de Frei Galvão será celebrada até o dia 25 de outubro, sempre nos horários das 14h30 e às 19h, seguida de Santa Missa, que abordará o tema "Santo Antônio de Sant'Anna Galvão e a Profissão da Fé Cristã".
Neste mês, o Santuário espera acolher mais de 60 mil pessoas, número que foi baseado na distribuição das pílulas de Frei Galvão, em 2012.
O Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, ressaltou, durante uma coletiva de imprensa, que o Santo pode ser considerado um modelo de seguimento de Jesus Cristo e do seu Evangelho.
"O Documento de Aparecida nos mostra que Jesus vem ao nosso encontro e se manifesta a nós de diversas maneiras e uma delas é através dos santos", disse.
Dom Darci José Nicioli, Bispo Auxiliar, falou sobre as obras e melhorias que estão sendo realizadas nas dependências do Santuário de Frei Galvão, que nos próximos dias, receberá milhares de romeiros de todos os lugares do Brasil.
"A intenção é levar o devoto a ter um encontro verdadeiro com Jesus, se sentir mais próximo de Deus e conhecer ainda mais sobre Frei Galvão", acrescentou Padre Roberto Lourenço da Silva, reitor do Santuário.




Fonte: Gaudium Press

Madeira: Diocese celebra meio século de história


 
O bispo do Funchal destacou a “tradição espiritual cristã” da Madeira, no programa diocesano para 2013/2014, e apela à participação no percurso de “renovação pastoral e comunhão eclesial” que assinalam os 500 anos da Igreja Católica no arquipélago.

“Com a fé se foi tecendo a identidade do nosso povo, que bebe na tradição espiritual cristã grande parte dos seus valores e nela encontra um sentido de esperança, um horizonte aberto à vida e ao mundo”, começa por assinalar dom António Carrilho na mensagem para o novo ano pastoral, que tem como tema ‘o Espírito Santo cria unidade e envia em Missão!!’.

O bispo do Funchal explica que foi a Fé que “impulsionou e sustentou” o processo histórico de desenvolvimento de toda ilha e que nestes 500 anos de existência da diocese são muitas as “histórias maravilhosas de santidade” e destaca “obras inflamadas de misericórdia” para além do “serviço silencioso e apaixonado no campo da educação”.

“Fundaram-se hospitais; tratou-se a peste; socorreu-se a fome; atendeu-se aos órfãos e aos idosos; criaram-se escolas e dinâmicas pedagógicas, numa aposta clara na pessoa humana”, acrescenta.

O prelado sustenta que o Cristianismo tem sido uma “constante sementeira de cidadania e cultura”, dando como exemplo a beleza das igrejas ou o Museu Diocesano de Arte Sacra e projetos editoriais que enobrecem não só a cidade do Funchal mas também a diocese com a “produção de arte e pensamento”.

O bispo diocesano pretende que todos participem no programa preparado para fazerem um “percurso conjunto de renovação pastoral e comunhão eclesial, em toda a diocese”.

“Recordando o passado no presente, saibamos responder aos novos desafios com que nos deparamos no campo da fé e da cultura, da ação educativa e social”, exorta dom António Carrilho.

Sobre o lema - Comunidades cristãs, vivas e apostólicas! - que guia a diocese nas celebrações dos seus 500 anos, o padre António Estêvão Fernandes, na nota de abertura do programa pastoral, divulgado na internet, refere que este é “a força motriz e o objetivo”.

“Força motriz, porque uma Diocese reúne as várias comunidades cristãs que dela fazem parte e, porque cristãs, devem ser vivas e apostólicas”, explica o secretário episcopal.

Para o responsável, as comemorações deste ano não são “apenas de um ponto de chegada” mas são “celebrações de envio” e as atividades programadas e outras devem ser realizadas “em conjunto com o que já é a vida e a missão de tantas pessoas, comunidades, movimentos e obras”.

Para este o novo ano pastoral, que assinala os 500 anos da diocese, também está em preparação o congresso internacional ‘A Primeira Diocese Global: História, Cultura, Espiritualidades’, no qual se pretendem aprofundar “conhecimentos e chegar a novas descobertas” sobre a vida do arquipélago madeirense e da diocese, de 18 a 20 setembro do próximo ano.

2014 é o culminar das celebrações – Igreja em Missão - que assinalam os 500 anos da criação da diocese do Funchal, pelo Papa Leão X, no dia 12 de Junho de 1514, com um programa pastoral intitulado ‘Comunidades cristãs, vivas e apostólicas!’ (2011-2014), que começou em 2011, numa celebração na Sé presidida por dom Rino Passigato, Núncio Apostólico em Portugal.
 
Fonte: Agência Ecclesia

Não esqueçamos os Padres e Irmãs nas casas de repouso, verdadeiros santuários de santidade – o Papa na missa desta sexta-feira


 
Moisés, João Batista, S. Paulo. O Papa Francisco centrou a homilia desta sexta-feira na Capela da Casa de Santa Marta sobre estas três figuras, sublinhando que a cada um deles não foram poupadas as angústias. Mas o Senhor nunca os abandonou. Pensando nos tantos Padres e Irmãs que vivem nas casas de repouso, convidou os fiéis a visitá-los como sendo verdadeiros santuários de santidade.

A primeira leitura do dia de hoje fala-nos de um Apóstolo Paulo já no fim da sua vida, no declínio da vida, ao contrário do início da sua vida apostólica em que era jovem e forte – afirmou o Papa Francisco:

“O Apóstolo tem um alegre início, entusiasta, entusiasta com Deus dentro de si. Mas também a ele não lhe será poupado o seu declínio. E a mim faz-me pensar o declínio do Apóstolo... Vêm-me à memória três ícones: Moisés, João Batista e Paulo. Moisés é aquele que é chefe do Povo de Deus, corajoso, lutava contra os inimigos e também lutava com Deus para salvar o Povo: era forte! E no final está só, sobre o Monte Nebo, olhando a terra prometida. João Batista: nos últimos tempos, não lhe faltaram as angústias.”

Que grande angústia a de João Batista – prosseguiu o Papa – que acabou debaixo do poder de um governante débil, bêbedo e corrupto. E S. Paulo que na primeira leitura de hoje nos fala dos que o abandonaram, mas o Senhor esteve sempre com ele e deu-lhe força para cumprir a sua missão de anúncio do Evangelho:

“Este é o grande Apóstolo, que com a sua vida faz aquilo que João Batista dizia: É necessário que Ele cresça e eu diminua. O Apóstolo é aquele que dá a vida para que o Senhor cresça. E no final deste declínio será assim... Também Pedro com a sua promessa: Quando fores velho vão levar-te onde não vais querer ir. E quando penso no declíno do Apóstolo recordo no coração aqueles santuários de apostolicidade e de santidade que são as casas de repouso dos Padres e das Irmãs: bons padres e boas Irmãs, envelhecidos, com o peso da solidão, esperando que venha o Senhor bater à porta do seu coração. Estes são verdadeiros santuários de apostolicidade e de santidade que temos na Igreja. Não nos esqueçamos deles!”
 
Fonte: News.va

Papa e Cúria Romana farão Exercícios Espirituais de Quaresma fora do Vaticano


 
A secretaria de Estado do Vaticano informou nesta sexta-feira, 18, que o Papa Francisco se transferirá com a Cúria Romana, do dia 9 a 14 de março de 2014, para a cidade de Albano Laziale, situada a cerca de 30Km de Roma, para os Exercícios Espirituais da Quaresma.

O lugar escolhido para os Exercícios foi a “Casa Divin Maestro” dos Paulinos. As meditações serão feitas pelo sacerdote Angelo De Donatis, do clero de Roma.

A Secretaria de Estado comunica que escolha foi para possibilitar um retiro silencioso e reservado, “distante das habituais repartições de trabalho, para poder dedicar-se aos Exercícios Espirituais com maior recolhimento”.

Fonte: Canção Nova Notícias 

Ser missionário é um sinal de maturidade cristã, diz Papa


 
O Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo, 20, será realizado desta vez no contexto do Ano da Fé, vivenciado pela Igreja Católica de outubro de 2012 até o próximo mês de novembro.

O Vaticano publicou em maio deste ano, a mensagem do Papa Francisco para esta celebração católica. No texto, o Santo Padre destaca logo no início que o Dia Mundial das Missões é uma ocasião importante para revigorar a amizade com o Senhor e o caminho da Igreja que "anuncia, com coragem, o Evangelho".

Pontuou que a capacidade apresentada por cada fiel católico para anunciar a fé é um sinal de sua maturidade eclesial. "A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida", afirmou.

Francisco explica na mensagem que esta missionariedade da Igreja não se limita a territórios geográficos, mas vai além, alcança povos, culturas e indivíduos, e chega ao ponto principal: o íntimo do ser humano. "Precisamente porque os ‘confins’ da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher".

"Por vezes, há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade", ressalta o Papa. Mas afirma, junto ao pensamento de Paulo VI, que o anúncio é, na verdade, uma “homenagem à liberdade” e que os católicos não devem temer a missão, mas cumprir o mandato de levar o Evangelho a toda criatura.

“Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo”, enfatizou.

Prosseguindo, Francisco dirigiu uma palavra de encorajamento e agradecimento aos missionários e às missionárias, leigos ou clérigos. Exortou-os, especialmente aos padres e aos leigos, a viverem “com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados”.

Ao finalizar a mensagem e utilizando-se das palavras do Papa emérito na Carta Apostólica Porta Fidei, o Sumo Pontífice expressou seus votos para celebração do próximo dia 20.

"Bento XVI exortava: Que 'a Palavra do Senhor avance e seja glorificada' (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano".

Fonte: Canção Nova Notícias